Autor: Lusa/AO online
“Não conseguimos evitar a maioria absoluta do Partido Socialista, mas demos um contributo muito grande para que não houvesse dois terços de maioria absoluta do Partido Socialista e isso seria um perigo para a democracia”, frisou.
Artur Lima falava em Angra do Heroísmo, na sede do CDS, em reação aos resultados das eleições legislativas regionais, nas quais foi recebido com euforia pelos militantes do partido.
O CDS-PP aumentou o seu grupo parlamentar de três para quatro deputados, reelegendo mandatos pelas ilhas Terceira e São Jorge e reforçando o número de parlamentares eleitos pelo círculo de compensação de um para dois.
O partido obteve nestas eleições 6.674 votos, correspondentes a 7,16%, quando em 2012 tinha obtido 6.106 votos, equivalentes a 8,7%.
O líder regional centrista começou por agradecer a “todos os que não tiveram medo de dar a cara” pelo partido, alegando que os açorianos deram “valor a quem trabalha”.
“Não conseguimos nestas eleições prometer cabazes para o Natal, não conseguimos entregar lanches para os idosos, porque não os tínhamos em vésperas de eleições, e sobretudo também não tínhamos a possibilidade de pagar o rendimento mínimo e outras prestações uma semana antes do prazo normal”, criticou.
Artur Lima reconheceu a “excelente colaboração” da líder nacional do partido, Assunção Cristas, que se deslocou aos Açores três vezes no período oficial de campanha, mas disse que “a vitória é de todo o CDS”.
“Continuaremos a trabalhar com a mesma humildade, a mesma força, o mesmo afinco, respeitando todos, fazendo propostas para todas as ilhas, não discriminando ninguém, ajudando todos e sobretudo falando a verdade e trabalhando com seriedade”, salientou.
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