CDS-PP afirma que Governo dos Açores “tem cumprido palavra” nos acordos parlamentares

O CDS-PP afirmou que o Governo dos Açores “tem cumprido com a palavra”, alertando para a necessidade de “estabilidade” porque “qualquer crise política” vai colocar em causa a aplicação dos fundos europeus na região.



Em declarações à imprensa, após uma reunião com o presidente do Governo dos Açores, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, na sede da Presidência em Ponta Delgada, o deputado centrista Rui Martins defendeu que o executivo tem “cumprido com a sua palavra”, quando questionado sobre se os acordos de incidência parlamentar estão a ser cumpridos.

“Este Governo [Regional] tem cumprido com a sua palavra. É um governo que está efetivamente a cumprir com os seus compromissos sobretudo com os açorianos”, declarou, lembrando, contudo, que “há acordos que não foram assinados diretamente” com o CDS-PP.

Para suportar o executivo açoriano, o PSD firmou um acordo de incidência parlamentar com a Iniciativa Liberal (IL), enquanto a coligação PSD/CDS-PP/PPM assinou com o Chega.

O presidente do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), o social-democrata José Manuel Bolieiro, está a receber os partidos políticos a propósito da elaboração das antepropostas de Plano e Orçamento para 2023, que devem ser discutidos em novembro na Assembleia Regional.

Rui Martins reforçou que o mandato está numa fase “absolutamente crucial”, destacando que a existência de uma “qualquer crise política” pode “pôr em causa” a “boa saúde financeira” da região.

“Até do ponto vista dos fundos europeus, tendo em conta aquilo que é a perspetiva, se nós neste momento tivermos uma qualquer crise política põe em causa tudo o que são os investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência e poderá pôr em causa a entrada em vigor do quadro comunitário PO2030”, alertou.

O CDS-PP avisou ainda que o “aumento das taxas de juro” pode vir a “desequilibrar as finanças familiares de um momento para o outro”.

Rui Martins realçou que o Governo Regional já “deu mostras de ter uma perspetiva social muito mais robusta” do que a do Governo da República.

“A nossa preocupação principal é garantir que há estabilidade, porque, obviamente, atendendo àquilo que será a espiral inflacionista, o próprio aumento de custos, consideramos que é preciso ter um Orçamento absolutamente responsável”, insistiu.

A propósito do Plano e do Orçamento para 2023, o deputado do CDS-PP realçou os “vários projetos” do executivo regional para "reforçar" o parque habitacional da região.

“Este governo tem vários projetos para dotar a região de um parque habitacional que permita fazer face àquilo que é uma dificuldade que verificamos em termos de mercado de arrendamento e de aquisição para as famílias de classe média”, vincou.


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