Açoriano Oriental
Carlos César já tomou uma decisão sobre liderança parlamentar do PS

O presidente do PS, Carlos César, disse esta tarde que já tomou uma decisão em relação à liderança parlamentar socialista e que a vai transmitir ao Secretariado Nacional de, escusando-se a avançar nomes ou um perfil

Carlos César já tomou uma decisão sobre liderança parlamentar do PS

Autor: Lusa/AO Online

À saída da audiência com o Presidente da República, no Palácio de Belém, em Lisboa, Carlos César - que assumiu a liderança do partido de forma interina com a saída de Pedro Nuno Santos após a pesada derrota eleitoral - foi questionado sobre a liderança do grupo parlamentar uma vez que, quando essa decisão tiver que ser tomada, o PS ainda não terá novo secretário-geral eleito.

“É uma matéria sobre a qual também já tomei uma decisão, que vou transmitir hoje ao Secretariado Nacional do Partido, e no dia 3 de manhã ao Grupo Parlamentar, e que não me parece difícil nem polémica de tomar”, apontou.

O presidente do PS referiu que a seu tempo vai comunicar a sua decisão, sobretudo “depois de hoje ainda falar com o Secretariado Nacional, que se mantém em funções”.

Questionado sobre o perfil, Carlos César considerou que isso “é muito rebuscado”.

“Além disso, o perfil de que me estou a lembrar da pessoa, poderia caber num número vasto de pessoas, portanto, induziria certamente o meu amigo em engano, e não estou disposto a fazer isso”, respondeu.

Sobre a pesada derrota eleitoral do PS nas legislativas, o presidente do partido assumiu que o partido está numa "situação momentaneamente difícil", sendo a "primeira vez" que os socialistas são o terceiro partido no parlamento, "embora o segundo partido na votação dos portugueses", antecipando que o PS será "um grande partido nas próximas eleições autárquicas".

"O PS não terá que se inclinar para a direita para ser alternativa à direita, nem terá que guinar à esquerda para se distinguir da direita. O Partido Socialista terá que se inclinar para aquilo que entender-se serem as aspirações e os desejos dos portugueses, e para aquilo que acha que os portugueses optam por ver no Partido Socialista", defendeu.

Na perspetiva de Carlos César, o PS não pode deixar de fazer "uma reflexão muito séria".

"Depois de umas eleições, os culpados não são os eleitores, são aqueles que se propuseram a serem eleitos. E, portanto, a culpa será sempre nossa. A culpa como os méritos", enfatizou.

 


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