Açoriano Oriental
Câmara Municipal da Praia da Vitória processa Félix Rodrigues

O processo cível que decorrerá nos Tribunais contra Félix Rodrigues tem como fundamento o ressarcimento dos danos patrimoniais à Praia Ambiente e dos danos não patrimoniais à Praia da Vitória

Câmara Municipal da Praia da Vitória processa Félix Rodrigues

Autor: AO Online

Segundo o comunicado da Câmara Municipal da Praia da Vitória enviado às redações, a  decisão surge na sequência da reação do Professor Félix Rodrigues expressa em artigo de opinião intitulado “O semi-incompreensível Relatório do LNEC de Junho de 2018”, publicado no Diário Insular de sete de setembro de 2018, acerca das conclusões do “Relatório de Progresso, 2018: Análise e acompanhamento dos trabalhos de reabilitação para melhoria da situação ambiental envolvente aos furos de abastecimento de água do concelho de Praia da Vitória, Açores”, emitido do pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil e conhecido esta semana.

Segundo o município, Félix Rodrigues, ao longo dos últimos meses e anos, proferiu várias declarações acerca da qualidade e da segurança da água distribuída para consumo público na Praia da Vitória, em especial, relativamente aos valores do Vanádio na água da Praia da vitória, inclusive a 17 de outubro de 2017, no mesmo jornal, o Diário Insular, emitiu a seguinte declaração: “Quando temos água com vanádio em níveis inaceitáveis para os padrões norte-americanos e canadianos, não me venham falar em segurança da água. Podemos falar em segurança microbiológica da água, que é uma coisa completamente diferente. Quando se trata de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, não há segurança nenhuma. Há, de facto, um risco de contração de cancro”.

O comunicado adianta ainda que as semanas e meses seguintes a esta declaração, deu-se um eco em vários órgãos de comunicação social, quer regionais, nacionais e até mesmo numa agência de notícias internacional de influência Russa, desprestigiantes para a Praia da Vitória, a Ilha Terceira e os Açores, nas quais, Félix Rodrigues era o aparente rosto da comunidade científica.

A Câmara Municipal da Praia da Vitória relembrou que segundo o LNEC ”Estes elementos são de origem natural ou devem-se a processos de sobreexploração do aquífero de base, mas nenhum deles constitui um risco para a saúde pública.”


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