A família “é a primeira articulação da nossa sociedade”, afirma, acrescentando que, “para muitos cidadãos portugueses”, em momentos particularmente difíceis, “tem sido o local da esperança, do acolhimento, da companhia, do reaparecer como sujeito ativo numa sociedade onde parecia já não ter lugar nem atividade à espera”.
Para Manuel Clemente, além do suporte da fé, os fiéis devem-se “reencontrar, para o presente e para o futuro, nesta primeira articulação social das vidas, que são as famílias”.
A família, diz, “é capaz de abrir caminho onde só se poderia encontrar obstáculos”.
É em família que “encontramos o melhor que de Deus recebemos neste Natal e no ano de 2013”, acrescenta.
O bispo do Porto sublinha ainda que, “face a dificuldades tão acrescidas”, é preciso recordar que Deus “vem pontuar connosco nas nossas vidas”.
“É importantíssimo olhar para esta verdade do menino do presépio, que depois crescerá, para nos sentirmos acompanhados por um Deus que, dentro da nossa vida, nos seus diferentes momentos, mesmo os mais difíceis e angustiantes, está connosco”, frisa Manuel Clemente.
