BE quer conhecer coimas aplicadas à Cofaco e Corretora por provocarem problemas ambientais

O Bloco de Esquerda nos Açores quer saber quais as consequências para a Cofaco e para a Corretora, no seguimento dos problemas ambientais provocados por irregularidades detetadas recentemente pelas autoridades nas fábricas de atum de Rabo de Peixe e Vila Franca do Campo.



Num requerimento enviado esta quinta-feira ao Governo Regional, o Grupo Parlamentar do BE questiona a secretária regional do Ambiente sobre os valores das coimas aplicadas à Cofaco por descargas para o mar, e à Corretora por falhas no controlo e monitorização da qualidade do ar.

Em comunicado, o Bloco de Esquerda pretende ainda saber quais os prazos definidos para a correção dos problemas detetados nas duas fábricas, e solicita os relatórios das inspeções realizadas pela Inspeção Regional do Ambiente a cada uma destas unidades fabris.

O requerimento salienta que as queixas relativas ao funcionamento da ETAR da fábrica da Cofaco em Rabo de Peixe são recorrentes, e frequentes: “Moradores, autarcas e partidos políticos têm, ao longo dos anos, denunciado os cheiros nauseabundos e as águas poluídas e fétidas que são regularmente descarregadas na costa junto à fábrica”.

“Apesar das sucessivas denúncias e destes factos serem do conhecimento público há vários anos, não se conhecia, até à data, qualquer atuação por parte das autoridades competentes, nomeadamente da Inspeção Regional do Ambiente”, refere o Bloco de Esquerda em nota informativa.

Quanto à fábrica da Corretora, a intervenção das autoridades surgiu no seguimento de queixas da população.



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