Açoriano Oriental
Covid-19
Aulas no ensino superior também recomeçam em 10 de janeiro após férias do Natal

O Governo aprovou na quinta-feira a interrupção das atividades letivas presenciais nas instituições de ensino superior, entre 02 e 09 de janeiro, sem prejudicar as avaliações, assegurando também escolas de acolhimento para os filhos dos trabalhadores considerados de primeira linha.

Aulas no ensino superior também recomeçam em 10 de janeiro após férias do Natal

Autor: Lusa/AO Online

A alteração das medidas no âmbito da pandemia da Covid-19 foi aprovada em decreto-lei, em Conselho de Ministros.

O documento, que suspende as atividades letivas, não letivas e formativas em regime presencial em estabelecimentos de ensino e em equipamentos sociais entre 02 e 09 de janeiro de 2022, refere que a interrupção é estendida às instituições de ensino superior.

A suspensão será compensada com cindo dias de aulas nas interrupções letivas do Carnaval e da Páscoa.

“Paralelamente, volta a assegurar-se escolas de acolhimento para filhos ou outros dependentes a cargo de trabalhadores mobilizados para o serviço ou em prontidão e replica-se o anterior regime de justificação de faltas, associado ao apoio a filho ou outro dependente a cargo menor de 12 anos decorrentes de suspensão das atividades letivas e não letivas presenciais fora dos períodos de interrupção letiva, salvaguardando-se o apoio alimentar aos alunos que necessitem”, lê-se no decreto-lei.

O Governo esclarece ainda que o uso de máscara passa a ser obrigatório em espaços, equipamentos e estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços (independentemente da respetiva área), edifícios públicos ou de uso público onde se prestem serviços ou ocorram atos que envolvam público, estádios desportivos e edifícios em que se localizem as portas de entrada ou os cais de embarque, acesso ou saída no âmbito da utilização de transportes coletivos de passageiros e transporte aéreo.

O primeiro-ministro, António Costa, explicou na quinta-feira são precisas novas medidas devido à pandemia porque, apesar da vacinação e da situação melhor do que a generalidade da Europa, o país "não está tão bem” quanto aquilo que queria estar.

O Conselho de Ministros reuniu-se quinta-feira para decidir as novas medidas para controlar a pandemia face ao aumento do número de novos casos de covid-19, depois de na semana passada se terem voltado a reunir políticos e especialistas no Infarmed e esta semana António Costa ter recebido todos os partidos com assento parlamentar em São Bento.

Em conferência de imprensa, António Costa afirmou que o agravamento da situação se tem traduzido nos internamentos e nas mortes a lamentar.

Por isso, apesar de a vacinação “assegurar uma proteção superior” e de Portugal estar melhor do que a generalidade do resto da Europa, o país não está tão bem quanto aquilo que queria estar, justificou o primeiro-ministro.

Por este motivo, António Costa considerou ter chegado o momento de adotar “novas medidas” que envolvam cidadãos, famílias, empresas e todas as entidades do setor público.


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