Autor: Susete Rodrigues/AO Online
A realização de intercâmbios deste género “é fulcral para a troca de soluções e boas práticas entre as regiões da Macaronésia”, destacou na ocasião o governante, citado na nota do executivo regional, alertando que “é tempo de refletir e de nos reinventarmos enquanto sociedade”.
Para o titular da pasta do Ambiente, “é tempo de agir e os Açores, com este Governo, estão na linha da frente da batalha”.
Nos Açores existem 26 locais ao abrigo da Diretiva Habitats, dois Sítios de Interesse Comunitário (SIC), 24 Zonas Especiais de Conservação (ZEC) e 15 Zonas de Proteção Especial ao abrigo da Diretiva Aves (ZPE).
“Este reconhecimento internacional da excelência do nosso património natural, acarreta grandes responsabilidades, como todos sabemos”, disse o secretário da tutela, sublinhando que “cuidá-lo, valorizá-lo e protegê-lo é um processo contínuo, que exige reflexão e adaptação constante a novos desafios, como as alterações climáticas”.
A nota explica, ainda, que para o Governo Regional dos Açores, os desafios são centrais e prioritários, destacando-se o trabalho efetuado na Região no âmbito dos projetos LIFE, três deles em áreas de conservação da natureza, com um investimento total de 22,7 milhões de euros, e um para mitigação às Alterações Climáticas, no valor de 19,9 milhões de euros, sendo que, em janeiro de 2022, vai iniciar-se mais um projeto, nomeadamente o LIFE SNAILS.
Este encontro internacional pretendeu também comemorar o 50.º aniversário da Rede Mundial de Reservas da Biosfera, de que fazem parte quatro das nove ilhas dos Açores, nomeadamente Corvo, Graciosa, Flores e São Jorge.