Cresci a ouvir e a viver histórias de pobreza e dignidade. Histórias que me moldaram. Histórias de criadas e jornaleiros, de fruta podre e copos de água que diziam mais do que mil palavras. E hoje, perante os persistentes índices de pobreza dos Açores, não posso falar delas como coisa do passado. Porque ainda cá estão. Disfarçadas, normalizadas, muitas vezes escondidas à vista de todos. Porque,...
A criada, o copo de água e os sub-humanos
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