Presidenciais

Vitorino Silva diz que é preciso acabar com os provincianos na política

O candidato presidencial Vitorino Silva disse que, apesar de não haver províncias "há muito tempo", ainda há "alguns provincianos" na política, defendendo é preciso acabar com "a chico-espertice" e o provincianismo usado no seu exercício.



Vitorino Silva, popularmente conhecido como Tino de Rans, reuniu esta manhã com o presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, tendo à saída, em declarações à Lusa, deixado críticas ao centralismo.

"Estou aqui para defender o Porto, eles querem calar as vozes do Porto. A razão de eu estar aqui hoje é sinal de que estamos muitos atentos. As províncias já acabaram há muito tempo. Já não há províncias, mas ainda há alguns provincianos que usam a chico-espertice e tem de acabar a chico-espertice. Há muita chico-espertice na política e temos de acabar com os provincianos", defendeu.

Para Tino de Rans, o valor da Região Norte não só não tem sido suficientemente reconhecido, como tantas vezes foi deixado para trás, ainda que a região mostre que sabe para onde caminha.

"Não tem sido dado [valor suficiente à região Norte]. Muitas vezes deixam o Porto para trás e o Porto nunca fica para trás porque sabe onde está e quem sabe onde está, sabe para onde pode ir. Às vezes eles pensam que deixam o Porto para trás, mas o Porto não está lá atrás, o Porto sabe muito bem onde está", observou.

O candidato e presidente do partido RIR (Reagir, Incluir, Reciclar) salientou ainda que a sua candidatura quer um país que "tenha Norte, que tenha tino", e uma política com "tino".

Como nortenho, Vitorino Silva acredita que o Porto é o exemplo de uma cidade aberta a todo a gente, razão pela qual escolheu começar a sua pré-campanha naquela localidade liderada por um presidente independente.

"Às vezes os partidos fecham as portas às pessoas livres porque não há interesse em que os livres caibam. Neste momento é preciso curar a democracia, a democracia está doente e a principal razão [para esta visita] foi essa mesmo: defender a democracia porque é um património que não podemos desbaratar e anda aí alguns a tentar desbaratar", disse.

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