Autor: AO online
“Estes equipamentos versáteis, facilmente transportáveis e robustos, equipados com câmaras termográficas, permitem, através da obtenção de dados térmicos, uma ação mais eficaz na monitorização, vigilância e fiscalização em áreas protegidas, na rede hidrográfica e no território em geral, bem como em ações de localização de pessoas em zonas densamente arborizadas ou de difícil acesso”, salientou Marta Guerreiro, citada em nota do GACS.
A governante, que falava na entrega dos drones, no dia em que decorreu a formação dos Vigilantes da Natureza para a sua utilização, sublinhou “o investimento do Governo dos Açores no reforço da capacidade técnica e operativa dos Serviços de Ambiente, com destaque para o corpo de Vigilantes da Natureza”.
Nesse sentido, apontou como exemplo o facto de, nos últimos anos, o efetivo do corpo de Vigilantes da Natureza dos Açores ter sido aumentado em 50%, contando atualmente com 44 elementos.
A titular da pasta do Ambiente adiantou que estão em curso procedimentos para a contratação de mais oito Vigilantes da Natureza ainda este ano.
Para além do aumento do corpo de Vigilantes, a Secretária Regional reforçou o investimento feito na sua capacitação e equipamento, quer através do ajustamento dos uniformes às suas necessidades, quer na aquisição, até ao momento, de 10 viaturas elétricas.
Marta Guerreiro salientou também a disponibilização de equipamentos móveis, com caraterísticas para trabalho em ambiente natural, desmaterializando todos os formulários, bem como a utilização do SICAMB – Sistema Integrado de Comunicações dos Serviços de Ambiente, enquanto rede de comunicação digital de apoio à fiscalização e vigilância e de resposta a emergências e catástrofes.
A Secretária Regional destacou o papel dos Vigilantes da Natureza, que todos os dias se encontram no terreno “na gestão cuidada e permanente do património ambiental de todas as ilhas do arquipélago”.
“Não é possível dissociar a qualidade ambiental que temos – e que ambicionamos manter – da atividade dos Vigilantes da Natureza, que, tanto estão na primeira linha na deteção e resolução dos pequenos problemas ambientais que ainda ocorrem nas nossas ilhas, a desempenhar atividades de sensibilização ambiental, de recuperação de habitats ou espécies ou a prestar informações a residentes e turistas sobre as nossas áreas protegidas, os trilhos pedestres ou o património natural”, frisou Marta Guerreiro.