Autor: Lusa/AO online
“A União Europeia solicitou esclarecimentos às autoridades israelitas e transmitiu a sua esperança de que reconsidere estas decisões, que são prejudiciais para os atuais esforços a favor de conversações de paz significativas”, afirmou em comunicado a porta-voz de Federica Mogherini, a alta representante da UE para os Assuntos externos.
O texto recorda que estas construções são ilegais de acordo com o direito internacional, e “minam a viabilidade de uma solução de dois Estados e as perspetivas de uma paz duradoura”.
A UE, acrescenta o comunicado, permanecerá envolvida com palestinianos e israelitas, e com os seus parceiros internacionais e regionais, incluindo o Quarteto para o Médio Oriente (União Europeia, Nações Unidas, Estados Unidos e Rússia) com o objetivo de apoiar o reinício “de um processo significativo orientado para uma solução negociada de dois Estados”.
Na perspetiva da UE, “este é o único caminho realista e viável para cumprir as legítimas aspirações das duas partes”.
As autoridades israelitas autorizaram esta semana a construção de milhares de habitações na Cisjordânia ocupada, incluindo, pela primeira vez, no centro de Hebron, precisou a porta-voz.