Autor: Lusa/Aonline
"Temos uma perspetiva otimista do processo europeu", disse o governante, quando questionado sobre a existência de um plano sobre o eventual fim da moeda única, o governante, à margem da assinatura de um protocolo entre o Governo e a Câmara de Lisboa para a transferência de competências para a requalificação da frente ribeirinha.
Sobre as propostas que Portugal levará à cimeira de líderes europeus, no próximo dia 09, Miguel Relvas respondeu: "Cada coisa a seu tempo, saber-se-á a seu tempo", acrescentando que "cabe ao senhor primeiro-ministro acompanhar esse processo".
Sobre as declarações recentes do presidente francês, Nicolas Sarkozy, de que a França e a Alemanha pretendem um novo tratado europeu, o ministro escusou-se a comentar, afirmando não acompanhar este processo.
Instado a comentar as críticas do líder do PS, António José Seguro, que acusou o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, de dar "pesadelos aos portugueses", em vez de soluções, Relvas optou por salientar o protocolo hoje celebrado com a autarquia lisboeta.
"Estou aqui para tratar de uma coisa muito importante, a transferência de competências e de meios da administração central para a administração local, do Governo para a Câmara de Lisboa, naquele que é um dos símbolos do nosso país e da nossa capital, o Terreiro do Paço", disse o ministro, que acrescentou ainda: "Deixemos as questões secundárias, do dia a dia, para cada um dos momentos".
O governante escusou-se ainda a comentar as declarações do social-democrata Pacheco Pereira - de que o primeiro-ministro é um "gestor de falências" - com o argumento de que não é comentador político.
"Não sou comentador político, por isso não comento comentadores", declarou.