Autor: Alexandra Baptista
Encostei-me num canto do «altar» que foi
espontaneamente tecido pelas pessoas ao longo destes dias. São velas,
são flores, são promessas e votos de esperança que cobrem o adro da
igreja formando uma tapeçaria «luminescente» com
aroma, cores e textura da festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres. Esta
manifestação -popular- deixa um cunho de forte identidade e serena resiliência sendo incrivelmente genuína.