Autor: Paulo Faustino
Após reunir com a Associação de Pescadores Graciosenses, Francisco César - citado em nota de imprensa - disse que o facto da denominada “Lei do Mar” não ter sido aprovada nesta legislatura é uma “oportunidade para recomeçar o processo, sem um calendário parlamentar apertado”.
Nesta matéria, acentuou que o programa eleitoral do PS “concretiza as pretensões dos Açores para uma gestão partilhada e equilibrada do mar dos Açores”, estabelecendo que a Região “deve ter uma participação qualificada no processo de decisão”, uma posição que diz estar acertada entre Francisco César, o presidente do PS/A, Vasco Cordeiro, e o candidato do PS a primeiro-ministro, Pedro Nuno Santos.
“O que isto quer dizer é que o Partido Socialista entende e defende que a palavra do povo açoriano sobre a gestão do seu Mar deve ser vinculativa, de aprovação ou rejeição, no que à utilização do Mar dos Açores diz respeito”, enfatizou.
Na ilha Graciosa, o candidato do PS ouviu as
principais preocupações dos pescadores, apontando a “falta de pagamento,
por parte do Governo Regional, do FEAMP (POSEI/Pescas), a reduzida
participação dos pescadores na definição de Áreas Marinhas Protegidas
(AMP’s) e as dificuldades que se colocam ao escoamento de pescado fresco
por via aérea”.