Autor: Lusa/AO online
Em comunicado enviado à Agência Lusa, o STRN adianta que em março de 2016 alertou o Ministério da Justiça para a “urgência de fortalecer as aplicações informáticas dos registos”, que têm mais de dez anos, através da sua atualização e capacitação das próprias redes, facto que dizem ter sido reconhecido pela secretária de Estado da Justiça.
No entender do sindicato, o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça tem-se mostrado incapaz de resolver os problemas do sistema informático, sugerindo que essa tarefa passe a ser do Instituto dos Registos e do Notariado, “o que resultaria numa intervenção muito mais célere e eficiente na resolução de eventuais problemas, e consequentemente, numa melhor prestação de serviços aos cidadãos”.
“Desde março que o SIRCOM (Sistema Integrado do Registo Comercial) tem vindo a revelar diversos e graves problemas, para os quais o IGFEJ não tem apresentado nenhuma solução, demonstrando uma total incapacidade e inoperância”, acusa o sindicato.
Os problemas afetam a Empresa na Hora, acrescenta, sendo “inexplicável o embaraço, devido à inoperância do IGFEJ, que os trabalhadores dos registos têm que passar em frente dos cidadãos que pretendem constituir uma empresa, por não conseguirem executar o procedimento”.