Autor: Lusa/AOonline
Além de um Estatuto de Carreira específico, os professores que trabalham nos Açores dispõem de um processo próprio de avaliação de desempenho, proposto pela Secretaria Regional da Educação.
“Estamos a defender que, enquanto não houver formação generalizada de todos os professores da região, este modelo de avaliação não possa prosseguir”, salientou o presidente do SDPA, que hoje se reuniu em plenário, na cidade de Ponta Delgada.
Segundo Fernando Fernandes, nos Açores “não foi feito nenhum trabalho” para a formação generalizada dos avaliados e avaliadores, razão pela qual este processo, neste primeiro ano, deve ter, apenas, um carácter experimental.
Além disso, o processo de avaliação, no ano que entra em vigor, não deve repercutir efeitos negativos nas carreiras, defendeu o dirigente sindical.
“Esta avaliação deve ser presidida, no que diz respeito à sua concepção e implementação, por uma comissão científica de avaliação de desempenho”, preconizou Fernando Fernandes, que se mostrou disponível para dialogar com o novo Governo Regional, que tomará posse na sequência das eleições de domingo passado.
O presidente do SDPA salientou, também, que esta avaliação de desempenho em vigor nos Açores “parte do princípio que todo o professor é mau, até prova em contrário”.
Caso o novo Governo Regional não aceite as pretensões do SDPA, os docentes dos Açores “partirão para todos os meios de luta ao seu alcance para que os professores tenham direito a uma avaliação justa”, alertou Fernando Fernandes.
No plenário de hoje, o sindicato analisou, ainda, a distribuição do serviço docente nas escolas das ilhas, tendo chegado à conclusão que se está a verificar uma “burocratização” da profissão.
“Os professores estão a deixar de ter tempo para serem professores”, alegou o presidente do sindicato, para quem os docentes estão cada vez menos centrados nos “alunos, na preparação das aulas e nas actividades lectivas”.
“Estamos a defender que, enquanto não houver formação generalizada de todos os professores da região, este modelo de avaliação não possa prosseguir”, salientou o presidente do SDPA, que hoje se reuniu em plenário, na cidade de Ponta Delgada.
Segundo Fernando Fernandes, nos Açores “não foi feito nenhum trabalho” para a formação generalizada dos avaliados e avaliadores, razão pela qual este processo, neste primeiro ano, deve ter, apenas, um carácter experimental.
Além disso, o processo de avaliação, no ano que entra em vigor, não deve repercutir efeitos negativos nas carreiras, defendeu o dirigente sindical.
“Esta avaliação deve ser presidida, no que diz respeito à sua concepção e implementação, por uma comissão científica de avaliação de desempenho”, preconizou Fernando Fernandes, que se mostrou disponível para dialogar com o novo Governo Regional, que tomará posse na sequência das eleições de domingo passado.
O presidente do SDPA salientou, também, que esta avaliação de desempenho em vigor nos Açores “parte do princípio que todo o professor é mau, até prova em contrário”.
Caso o novo Governo Regional não aceite as pretensões do SDPA, os docentes dos Açores “partirão para todos os meios de luta ao seu alcance para que os professores tenham direito a uma avaliação justa”, alertou Fernando Fernandes.
No plenário de hoje, o sindicato analisou, ainda, a distribuição do serviço docente nas escolas das ilhas, tendo chegado à conclusão que se está a verificar uma “burocratização” da profissão.
“Os professores estão a deixar de ter tempo para serem professores”, alegou o presidente do sindicato, para quem os docentes estão cada vez menos centrados nos “alunos, na preparação das aulas e nas actividades lectivas”.