“Hoje, damos mais um passo na nossa renovada parceria estratégica entre a UE e o Reino Unido. Concluímos as negociações para a associação do Reino Unido ao programa Erasmus+ em 2027”, disse Ursula von der Leyen, numa publicação na rede social X.
De acordo com von der Leyen, “trazer de volta o Erasmus+ para os jovens” significa “abrir a porta a novas experiências partilhadas e amizades duradouras”.
Ao mesmo tempo, Bruxelas e Londres concluíram “as conversações exploratórias sobre a participação do Reino Unido no mercado interno da eletricidade da UE”.
“Juntos, estamos empenhados em continuar a cumprir a nossa agenda comum a tempo da nossa próxima cimeira UE-Reino Unido”, adiantou Ursula von der Leyen.
Numa declaração conjunta, o comissário europeu do Comércio e Segurança Económica, Maroš Šefčovič, e o tesoureiro geral e ministro do Gabinete do Governo, Nick Thomas-Symonds, indicam “aguardar com expectativa que estas oportunidades se concretizem”, nomeadamente no que toca ao Erasmus.
“Congratulam-se com o facto de os termos específicos desta associação, incluindo os termos financeiros mutuamente acordados, representarem um equilíbrio justo entre as contribuições do Reino Unido e os benefícios que o programa oferece e abrirem caminho à participação do Reino Unido no programa em 2027”, é referido.
A declaração conjunta menciona ainda o fim das “conversações exploratórias sobre a participação do Reino Unido no mercado interno de eletricidade da União Europeia, cujos detalhes serão apresentados em cartas a serem publicadas nos próximos dias”.
“A Comissão Europeia e o Reino Unido irão agora trabalhar no sentido de negociar a participação do Reino Unido no mercado interno de eletricidade da União Europeia e definir o quadro necessário para essa participação”, adianta a declaração conjunta.
A saída do Reino Unido da União Europeia, formalizada com o Brexit em 2020, marcou uma mudança profunda nas relações políticas e económicas entre ambas as partes, pondo fim a décadas de integração no mercado único e nas instituições europeias.
Apesar da separação, Londres e Bruxelas mantêm hoje acordos de cooperação em várias áreas de interesse comum, como a segurança, a investigação científica, a política externa, as alterações climáticas e a gestão de crises internacionais.
