Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Num requerimento enviado à Assembleia Legislativa, a social democrata
questiona a tutela sobre as diligências feitas, até ao momento, junto do
Governo da República, “para estabelecer convenções com laboratórios
privados em território continental, tal como fez o Serviço Nacional de
Saúde (SNS), de forma a que os residentes açorianos, mediante uma
requisição da tutela regional possam ter o seu exame comparticipado”,
explica, citada em comunicado.
A deputada recorda que segundo resolução do Governo Regional,
“os passageiros que desembarquem nas Lajes ou em Ponta Delgada, ou são
portadores de teste negativo, realizado até 72 horas antes do voo, ou
realizam um teste de despiste à chegada”.
O teste diagnóstico à
Covid-19, no Continente, pode ser feito no Instituto Doutor Ricardo
Jorge, em laboratórios hospitalares devidamente credenciados, ou em
laboratórios privados convencionados com o SNS, mas sempre mediante uma
requisição do mesmo, para que o utente não tenha qualquer encargo.
“Assim,
os residentes nos Açores que optem por realizar o teste no Continente,
terão de suportar o seu custo - entre 100 a 150 euros -, situação que os
prejudica claramente”, refere a deputada do PSD/Açores.
“Isso
só acontece porque, sem as referidas convenções, e mesmo com prescrição
do Serviço Regional de Saúde (SRS), os utentes não têm qualquer
comparticipação no valor do teste. É-lhes permitida a realização do
teste, desde que paguem a totalidade do mesmo” critica, questionando se o
Governo “equaciona reembolsar os residentes que apresentem o teste à
chegada à Região”.
Prevendo-se um aumento no número de ligações
aéreas entre o continente e os Açores, a partir do dia 15 de junho, aumentarão o
número de passageiros e também o volume de testes a realizar, “é preciso
saber se o SRS garante uma capacidade de resposta adequada e célere à
execução dos mesmos”, conclui Mónica Seidi.