Autor: AO Online/ Lusa
"Os deputados socialistas irão, em sede própria, aquando da discussão na especialidade do Orçamento, apresentar as propostas que melhor defendem os madeirenses e os porto-santenses, sendo que caberá ao Governo acolhê-las ou não", disse o dirigente, após reunião da Comissão Política do partido, no Funchal.
A proposta do Orçamento para 2020 do Governo da Madeira, de coligação PSD/CDS-PP, será debatida no parlamento regional entre 20 e 23 de janeiro.
O PS, maior partido da oposição, com 19 deputados num total de 47, aponta várias críticas ao documento, mas poupa o Plano e Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Regional (PIDDAR), no valor de 548 milhões de euros.
Emanuel Câmara explicou que a abstenção, neste caso, prende-se com o facto de a obra do novo Hospital da Madeira "vir a ser uma realidade", embora considera que só é possível porque o Governo da República, liderado pelo socialista António Costa, "honra os seus compromissos".
Este ano já serão afetados ao projeto 17 milhões de euros por parte do Estado e outros 17 milhões pela região autónoma.
“Sabemos o que queremos para a Madeira e para os madeirenses e, apesar de termos um Governo da República da nossa cor política, não deixaremos de ser exigentes e de defendermos aquilo que achamos que é fundamental para o dia a dia dos madeirenses e porto-santenses”, referiu Emanuel Câmara.