Autor: Lusa/AO Online
De acordo com um comunicado do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), o "ranking" foi desenvolvido pela rede “Universitas 21”, com o objetivo de “evidenciar a importância da criação de contextos fortes para que as instituições de ensino superior possam contribuir para o desenvolvimento económico e cultural dos respetivos países”.
Esta é a primeira vez que se faz um "ranking" de dimensão internacional, comparando sistemas de ensino superior e não instituições de ensino superior.
Em 2008 já tinha sido realizado um exercício do género, mas abrangendo apenas 17 países da OCDE.
Para o estudo foram analisadas quatro grandes dimensões dos sistemas: contexto, recursos investidos, resultados obtidos e conetividade (onde é analisado o grau de internacionalização).
As principais conclusões do "ranking" apontam para a existência de “uma forte relação” entre os recursos disponibilizados e os resultados obtidos.
“Os países com mais resultados são, em regra, os mesmos países que estão no topo dos recursos investidos”.
Assim, verifica-se que, no "ranking" de recursos investidos, Canadá, Dinamarca e Suécia ocupam os lugares cimeiros, e Portugal o 23.º lugar.
No "ranking" de resultados obtidos, a lista é liderada por Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, encontrando-se Portugal em 28.º lugar.
No "ranking" de contexto, a lista é liderada por Holanda, Nova Zelândia e Estados Unidos, e no "ranking" de conetividade/internacionalização, a lista tem, nos primeiros lugares, Áustria, Singapura e Suíça. Nestas duas áreas, Portugal ocupa, respetivamente o 21.º e o 24.º lugar.
Em termos globais, os sistemas de ensino superior com maior qualidade são os Estados Unidos, a Suécia, o Canadá, a Finlândia e a Dinamarca.
Portugal ocupa, no "ranking" geral, que combina os vários rankings específicos, o 23.º lugar.