Autor: Lusa/AO online
“Infelizmente, Portugal e Espanha ainda estão nas rotas, devido às suas extensas áreas de costa e os grandes portos”, com os grupos de narcotráfico a usar pequenos barcos e aviões, disse Troels Oerting, em declarações à agência Lusa, à margem do “Simpósio Transatlântico sobre Desmantelamento das Redes Ilícitas Transnacionais”, a decorrer em Lisboa.
A rota do narcotráfico “mudou drasticamente para a África ocidental, que é hoje a maior plataforma de passagem de drogas”, mas “a Península Ibérica é ainda uma área muito importante para as entradas de cocaína e canábis”, afirmou este responsável da Europol.
A maior preocupação, contudo, é o envolvimento de grupos terroristas do norte de África nas redes internacionais de crime organizado.
“Não sabemos até que ponto vai o envolvimento destes grupos terroristas, mas é uma preocupação da Europol olhar para esta área”, frisou Troels Oerting, um dos oradores no simpósio que decorre em Lisboa até quinta-feira.
Outra tendência observada pelo Serviço Europeu de Polícia (Europol) é que “algum do transporte de droga mudou para a zona Este do Mediterrâneo”, com a heroína vindo por exemplo do Afeganistão para a Turquia, num processo em que depois entram os grupos da África Ocidental que trocam cocaína por heroína.
A rota do narcotráfico “mudou drasticamente para a África ocidental, que é hoje a maior plataforma de passagem de drogas”, mas “a Península Ibérica é ainda uma área muito importante para as entradas de cocaína e canábis”, afirmou este responsável da Europol.
A maior preocupação, contudo, é o envolvimento de grupos terroristas do norte de África nas redes internacionais de crime organizado.
“Não sabemos até que ponto vai o envolvimento destes grupos terroristas, mas é uma preocupação da Europol olhar para esta área”, frisou Troels Oerting, um dos oradores no simpósio que decorre em Lisboa até quinta-feira.
Outra tendência observada pelo Serviço Europeu de Polícia (Europol) é que “algum do transporte de droga mudou para a zona Este do Mediterrâneo”, com a heroína vindo por exemplo do Afeganistão para a Turquia, num processo em que depois entram os grupos da África Ocidental que trocam cocaína por heroína.