Açoriano Oriental
Aviação
Portugal comparticipa investimentos da Embraer com 75 milhões de euros
O ministro da Presidência afirmou que a participação financeira do Estado Português nos investimentos da Embraer (Empresa Brasileira Aeronáutica) em Évora poderão atingir no máximo 75 milhões de euros, além de incentivos fiscais.

Autor: Lusa/AO online
Em Conselho de Ministros, o Governo aprovou os contratos de investimento da Embraer em Évora, que estão avaliados em 170 milhões de euros e que projectam a criação de 570 postos de trabalho.

    "O investimento da Embraer é muito disputado por diferentes países e, neste caso, como nos demais grandes projectos, o Estado Português (como outros países) fornece incentivos para estimular a concretização desses investimentos", justificou Pedro Silva Pereira em conferência de imprensa, referindo-se aos incentivos concedidos para a concretização do acordo.

    Segundo o membro do Governo, "o bolo do incentivo máximo que o Estado Português acordou [com a Embraer] poderá atingir os 75 milhões de euros".

    "Este incentivo é respeitante ao investimento, que permite a criação dos postos de trabalho. É condição essencial para viabilizar o empreendimento em Portugal, que tem em vista essencialmente as exportações", sublinhou Pedro Silva Pereira.

    No entanto, de acordo com o ministro da Presidência, "haverá também um programa de incentivos fiscais que acompanha o desenvolvimento do projecto, que tem outros valores e que se prende com a rentabilidade que esse mesmo projecto terá ao longo dos anos".

    Ainda no que respeita ao contrato para a instalação das duas unidades industriais em Évora, que tem como horizonte temporal 2017, Pedro Silva Pereira referiu que nos incentivos concedidos pelo Estado Português "haverá uma participação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

    "Normalmente, o Estado Português não entra em muitos detalhes sobre a natureza e a composição dos investimentos negociados em cada caso, na medida em que isso poderia criar um padrão de referência para outros projectos em curso de negociação. Devemos acautelar os interesses públicos nesses processos de negociação", alegou o ministro da Presidência, perante a insistência dos jornalistas nas questões relativas aos incentivos.
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