Autor: Lusa/AO Online
O secretário interino de Defesa, Christopher Miller, assinou ordens ativando a Guarda Nacional de seis estados - Virgínia, Pensilvânia, Nova York, New Jersey, Delaware e Maryland - por até 30 dias, com o objetivo de auxiliar na proteção do Capitólio e a área circundante até e durante a cerimónia de tomada de posse do Presidente eleito, Joe Biden, em 20 de janeiro.
Os membros da Guarda Nacional chegarão nos próximos dias, tendo sido ativados cerca de 6.200, embora o número exato possa ser menor, dependendo de quem estiver disponível em cada estado.
Os militares da Guarda Nacional não estarão armados, mas terão equipamento antimotim e roupas de proteção, segundo uma fonte oficial.
As instruções surgem um dia depois de manifestantes furiosos e armados invadirem o Capitólio dos EUA, forçando os membros do Congresso a suspender a votação para certificar a eleição de Biden.
As preocupações das autoridades prendem-se, entre outras razões, com o facto de, durante a invasão do Capitólio, a polícia ter encontrado armas perigosas pertencentes a manifestantes, indicando a possibilidade de grupos organizados estarem munidos de forma ameaçadora para as forças policiais.
A polícia disse ter recuperado duas bombas de cano, um ‘cocktail’ molotov e uma metralhadora, após a detenção de várias dezenas de manifestantes.
Apoiantes do Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, entraram em confronto com as autoridades e invadiram o Capitólio, em Washington, na quarta-feira, enquanto os membros do congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de novembro.
Pelo menos quatro pessoas morreram na invasão do Capitólio, anunciou a polícia, que deu conta de que tanto as forças de segurança, como os apoiantes de Trump utilizaram substâncias químicas durante a ocupação do edifício.