Autor: Carolina Moreira
O candidato da coligação PSD/CDS/PPM pelo círculo dos Açores às eleições legislativas para a Assembleia da República, Paulo Moniz, considera que o reforço de 12,5 milhões de euros das verbas alocadas ao concurso público para as Obrigações de Serviço Público (OSP) para as rotas não liberalizadas do Pico, Faial e Santa Maria garante “ainda mais atratividade” do concurso, e considera ser “urgente” o seu lançamento.
Em
comunicado, o cabeça-de-lista social-democrata frisou que pretende
“reafirmar o compromisso e o trabalho do Governo da República, liderado
por de Luís Montenegro, em relação às Obrigações de Serviço Público
importantíssimas para o Pico, Faial e Santa Maria”.
Numa visita ao
empreendimento Pico Vineyards Hotel, na ilha do Pico, Paulo Moniz
considerou que “estas Obrigações de Serviço Público receberam por parte
deste Governo da República uma dotação orçamental singular e inédita de
12,5 milhões de euros, valor que possibilitará que o concurso não fique
deserto, como sucedeu durante a governação socialista”.
Segundo a
nota de imprensa, o concurso público está “a ser preparado”, contando
“com o envolvimento do Governo Regional e dos vários parceiros locais
com vista a encontrar as melhores soluções para o seu lançamento”.
No comunicado, Paulo Moniz afirma que “a queda do Governo da República,
provocada pela oposição, impossibilitou o lançamento deste concurso
público importante para o desenvolvimento socioeconómico das rotas não
liberalizadas do Pico, Faial e Santa Maria”.
No entanto, assegura a
“garantia do candidato a primeiro-ministro, Luís Montenegro, de que
este concurso será rapidamente lançado para responder ao desafio do
turismo da ilha do Pico”, realçou na ocasião.
Para o
social-democrata, este compromisso responde “a um importante desafio que
o Pico, em particular, vive, que é o aumento da capacidade e do
transporte aéreo que serve a ilha a par do exponencial turístico”.
No seu entender, verifica-se “um desenvolvimento económico ligado ao
turismo e um conjunto de outras atividades, que só é possível sustentar e
fazer crescer, se de facto houver condições de acessibilidades que
permitam a consolidação desta esta atividade”.
O candidato
considera que, para além do desafio do setor turístico da ilha do Pico,
“está também a justiça para com a empresa de transporte aéreo açoriana
SATA, que ao longo de mais de uma década faz esta operação sem receber
rigorosamente nada”, situação que “provoca o aumento do seu prejuízo e a
injustiça que a situação constitui, em relação à qual os deputados da
oposição eleitos pelos Açores sempre consideraram natural”, concluiu.