Autor: Lusa/AO Online
“Aparentemente o navio não sofreu danos que ponham em causa as condições de segurança e a possibilidade de seguir viagem ”, disse à agência Lusa Duarte Cantiga, responsável do porto de Setúbal.
Duarte Cantiga ressalvou, no entanto, que “só depois de uma avaliação mais detalhada da autoridade marítima, do armador e da sociedade classificadora, entidade que verifica as condições de segurança e manutenção do navio, é que poderá haver conclusões definitivas”.
Segundo o mesmo responsável, durante a manhã de hoje iniciou-se também uma avaliação dos estragos provocados pelo navio, sendo certo que a zona danificada do molhe exterior da Docapesca deverá ter uma “extensão de cerca de 300 metros quadrados”.
Questionado sobre as causas prováveis do acidente, o capitão do porto de Setúbal escusou-se a adiantar qualquer explicação, esclarecendo que só no final do dia, depois de ouvir o comandante e o piloto do navio, poderá dizer algo de concreto.
Na terça-feira à noite, a capitania do porto de Setúbal terá sido informada de que o acidente teria tido origem numa avaria no leme do navio suíço.
Apesar do aparato que provocou, o navio foi retirado do local pouco tempo depois e levado para o cais multiusos, com a ajuda de rebocadores.