Autor: Lusa/AO Online
Nas alegações finais do julgamento de Ruben Moreno, acusado de homicídio, e de mais 15 jovens, acusados de participação em rixa, o advogado da família da vítima considerou que este “não mostrou qualquer arrependimento”, mas sim "frieza" quando na primeira sessão confessou o crime.
A procuradora do Ministério Público considerou que todos os factos foram provados, pedindo a "condenação de todos os arguidos".
Classificando de "gravíssimo" o crime cometido por Ruben Moreno, de 18 anos, e tendo em conta a sua confissão integral e sem reservas, e ainda a perícia feita à sua personalidade, a procuradora pediu a sua condenação a pena efectiva de prisão, defendendo mesmo que o crime deveria passar de homicídio simples para qualificado.
Para a acusação, "a facada não foi dada em defesa, muito menos legítima", já que a vítima estava deitava e foi esfaqueada nas costas, e a detenção ilegal de arma (uma faca) "agrava o crime de homicídio".
Para os arguidos acusados de participação em rixa, a procuradora sugeriu que o tribunal optasse pela aplicação de uma pena de trabalho comunitário em vez de multa, dada a idade dos mesmos.