Autor: Lusa/AO Online
"A expansão da Al-Qaida também para um pais com grandes problemas políticos internos não deixa de ser uma preocupação para nós e o Iémen é demasiado próximo para que não nos inquiete e conhecendo a grande actividade que a Al-Qaida teve no passado num país como o Afeganistão, não deixamos de acompanhar com inquietação o que se passa nesse território", disse Luís Amado aos jornalistas.
O chefe da diplomacia portuguesa, que presidiu hoje ao Seminário Diplomático, a reunião anual em Lisboa dos embaixadores portugueses, defendeu ainda que, perante as recentes ameaças terroristas no Iémen, cabe à comunidade internacional ter um papel mais activo.
"Em particular da União Europeia (UE), no sentido de garantir as condições para que o Iémen não se torne mais um caso de Estado falhado na comunidade internacional", sustentou Luis Amado.