Autor: Paulo Faustino
Os criadores da plataforma educativa de explicações online ‘Grades Up’, lançaram há dias uma outra aplicação, a ‘Veera’, que pretende ser uma rede social promotora de interações entre pessoas com os mesmos interesses, tendo alcançado o quarto lugar nas tendências da App Store.
Criada pelos micaelenses João Rui Rego e Afonso Resendes, a ‘Veera’, nas primeiras 24 horas após o seu lançamento, ficou logo abaixo das gigantes Glovo, Pinterest e Tinder, o que foi um “choque”, no sentido positivo, para os dois jovens. “Foi um momento de choque. Estávamos bastante confiantes da app, mas não tínhamos noção de que teria tanto impacto numa fase tão inicial como o primeiro dia (...)”.
Neste momento, o objetivo de João Rui Rego e Afonso Resendes é trabalhar com “o triplo da intensidade para nos aguentarmos nas tendências, mas acima de tudo oferecer a melhor experiência possível aos nossos utilizadores”.
Mas o
que tem a ‘Veera’ de especial? Os seus criadores falam em autenticidade
com base “no que as pessoas são e não no que aparentam ser”.
“No perfil do ‘Veera’ são apresentados os gostos da pessoa desde viagens, a podcasts, a moda - (’Sê tu próprio’), não há foto de perfil também, mas sim um ‘Veemoji’ que é o boneco mais engraçado que o utilizador conseguir criar”, explica João Rui Rego.
Noutra zona da aplicação,
gratuita e onde não há fotografias, há um sítio em que se podem colocar
‘Vees’, ou seja, atividades possíveis de realizar entre vários
utilizadores.
E é “super fácil” criar um ‘Vee’: “Primeiro, escreve-se a atividade que se pretende realizar, como por exemplo ‘Quem quer ir ao cinema sexta?’; Segundo, seleciona-se a categoria (‘desporto, cinema, música, ...’); Terceiro, publica-se num botão chamado ‘Adicionar à tua Veeda’”.
Depois de terem criado a ‘Grades Up’, os
dois jovens viram existir outro problema na sociedade que é a
“falsidade” nas redes sociais.
Na verdade, “toda a gente tenta
mostrar que tem uma vida perfeita por trás dos filtros, stories e
publicações de redes sociais como o Instagram, Facebook ou Snapchat
quando, na realidade, essas mesmas pessoas sofrem de problemas de
ansiedade e até depressão”.