Açoriano Oriental
Jorge Palma encerra digressão "Voo nocturno" em Lisboa
Jorge Palma actua sexta-feira no Campo Pequeno, em Lisboa, num concerto que encerra a digressão nacional do álbum "Voo Nocturno" e que terá um alinhamento especial, disse o músico à agência Lusa.
Jorge Palma encerra digressão "Voo nocturno" em Lisboa

Autor: Lusa/AOonline
No Campo Pequeno estará montado um palco redondo no meio da arena, onde Jorge Palma irá tocar, ao piano ou à guitarra, acompanhado pela banda Os Demitidos e pelos convidados Tim, João Gil, Gabriel Gomes, Filipe Valentim e Edgar Caramelo.

    "Fiz um alinhamento que percorre o meu trabalho todo até agora, há muitas canções que têm de ficar de fora, senão o concerto teria dez horas. Tentei que não seja um concerto cansativo para o público", adiantou Jorge Palma.

    O concerto em Lisboa é o último de uma digressão iniciada em meados de 2007, baseada em "Voo Nocturno", o primeiro álbum da sua carreira e que inclui temas como “Rosa Branca”, “Vermelho Redundante”, com letra de Carlos Tê, “Gaivota dos Alteirinhos”, e "Enconsta-te a mim".

    "Este ano ultrapassou tudo, foi cansativo, mas foi compensador, porque o público aderiu sempre. Foi muito bom, foi reconfortante no meio do cansaço das viagens. Sempre tive muito calor por parte do público", recordou o autor de "Encosta-te a mim".

    Jorge Palma, 58 anos e considerado um dos mais originais compositores da música portuguesa da sua geração, não estava à espera do sucesso de "Voo Nocturno", que deu novo fôlego à sua carreira e com o qual conquistou novos públicos.

    "O meu público felizmente tem-se vindo a alargar, a crescer progressivamente, calmamente. Vai passando de avós para netos. É muito engraçado ver pessoal de dez anos a cantar as minhas letras, de canções que são muito mais velhas do que elas próprias", regozijou-se.

    É um público que se habitou a ver Jorge Palma em concertos mais ou menos informais, ao ar livre, em grandes e pequenos auditórios e até no Metro de Lisboa.

    "Desde sempre que fui habitando a tocar em qualquer sítio, nem que seja numa dispensa, carruagens de Metro em Paris, sobretudo, e fui criando um à-vontade adequado às circunstâncias. Eu tanto estou bem a tocar no CCB como a tocar numa estação de Metro. A maneira de estar não muda muito", sublinhou o músico.

    Cumprindo este último concerto do calendário, este último voo na sexta-feira em Lisboa, Jorge Palma faz uma pausa para descansar, mas a pensar no próximo álbum.

    "Para o ano quero gravar um disco novo. Já tenho uma série de ideias, de apontamentos, mas vou concentrar-me, nas calmas, devagarinho", disse.
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