Autor: Lusa/AO online
Segundo a OCDE, este abrandamento da subida dos preços face aos 2,2% de outubro resultou da desaceleração dos preços da energia, que aumentaram 2,9% em novembro, contra os 5,4% do mês anterior.
Já os preços dos bens alimentares aceleraram “ligeiramente” em novembro (para 2,2%, contra 2,1% em outubro).
A inflação subjacente, que exclui os alimentos e a energia, manteve-se em novembro inalterada pelo 4.º mês consecutivo, nos 1,6%.
Na zona euro, a taxa de inflação abrandou para os 2,2% em novembro, face aos 2,5% de outubro.
Numa análise por países, verifica-se uma desaceleração da inflação em França (de 1,9% em outubro para 1,4% em novembro, a taxa mais baixa desde agosto de 2010), no Canadá (de 1,2 para 0,8%), nos EUA (de 2,2 para 1,8%) e, embora de forma mais moderada, na Alemanha (de 2,0 para 1,9%) e na Itália (de 2,6 para 2,5%).
No Reino Unido, a taxa de inflação manteve-se estável em novembro, nos 2,7%, enquanto no Japão a variação dos preços ao consumidor foi negativa, ou seja, estes caíram 0,2%.
Fora do grupo de países da OCDE, destaque para o abrandamento da inflação na Indonésia (de 4,6% em outubro para 4,3% em novembro) e na Índia (de 9,6 para 9,5%), para a estabilização nos 6,5% na Federação Russa e para a aceleração da subida dos preços na China (de 1,7 para 2,0%), no Brasil (de 5,4 para 5,5%) e na África do Sul (de 5,6 para 5,7%).