Autor: Lusa/AO Online
A administração do Hospital do Divino Espírito Santo (HDES) negou a acusação apresentada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões, que tinha referido que um assistente operacional foi mantido no serviço após apresentar sintomas de Covid-19.
Numa declaração enviada ao Açoriano Oriental a administração do Hospital de Ponta Delgada indicou que “o funcionário se queixou à chefia de cefaleias, que o próprio atribuiu a sinusite”.
A
mesma informação refere que “cefaleias não são sintomas sugestivos de
infeção a SARS-CoV-2 conforme pode ser confirmado na definição de caso
da DRS”, por isso, nega a acusação apresentada pelo sindicato, que
apontou responsabilidade ao Hospital pela manutenção de um assistente
operacional a trabalhar com sintomas de Covid-19.
O assistente
operacional do Serviço de Esterilização acabou por testar positivo à
Covid-19, sendo que foram detetados mais três casos positivos de
funcionários do mesmo serviço.
Esta situação motivou a suspensão de todas as cirurgias programas, consideradas como não urgentes, pelo período de 14 dias.
A
administração do Hospital de Ponta Delgada explica que segundo o plano
de contingência “qualquer funcionário que desenvolva sintomatologia
sugestiva de infeção a SARS-CoV-2 (ou que entenda a mesma como tal) tem a
obrigação de não se deslocar ao local de trabalho e de contactar a
Linha Saúde Açores para a devida orientação”.
Neste sentido, o
Hospital salienta que “o funcionário daquele serviço não procedeu em
conformidade com esta orientação interna, que reforça as orientações da
Autoridade de Saúde sobre o assunto.”