Autor: Lusa/AO Online
Horário Roque falava no Funchal na cerimónia de entrega de donativos de cinco mil euros a cinco instituições de solidariedade da Madeira, à semelhança do que o banco fez no continente e nos Açores.
O comendador declarou que neste actual momento em que se fala de crise, de “atravessar de tempos menos bons, especialmente o sector da banca é acusado por líderes políticos de ser o causador de toda a desgraça do que está a acontecer”.
“Foi dito em Portugal pelas mais altas individualidades do Governo há poucos dias que os bancos eram responsáveis porque não estavam a conceder créditos às empresas, quando realmente estão conceder”, apontou, garantindo que o crédito aos clientes do Banif continua a crescer.
Segundo Horário Roque, “os bancos estão a conceder mais créditos e, no caso concreto da Madeira, até Setembro cresceu 5,25 por cento em relação ao ano anterior, sendo que até 30 de Novembro aumentou 6,45 por cento, o que quer dizer que em dois meses aumentou a exposição ao crédito às empresas e particulares”.
“Está-se procurar criar o conceito que a banca é o grupo de malfeitores, quando a banca portuguesa é tão vítima como é o resto da economia e não contribuiu em nada para isso”, sustentou.
Realçou que, presentemente, as “poupanças dos portugueses apenas chegam para dois terços do crédito que é concedido, sendo um terço procurado fora do país e em bancos internacionais”.
“Quando é dito que cortam as garantias aos bancos para ir buscar depósitos é um bocado anedótico, porque apenas a Caixa Geral de Depósitos até hoje se serviu dessa garantia e é um banco do Estado”.
O Governo admitiu repensar o sistema de garantias atribuídas à banca, caso o dinheiro não chegue às empresas.
“Quando o Governo se dispõe a prestar garantias ao sistema bancário velará e fará tudo o que estiver ao seu alcance para que esse finaciamento chegue à economia”, disse quarta-feira o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, acrescentando que “não se trata de retirar o aval a operações que já foram dadas”, mas sim “questionar se vale a pena estar a fazer este esforço”.
O ministro, que falava na Comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, acrescentou que o Estado “está a desenvolver um esforço importante” e, por isso, “tem de exigir às instituições financeiras que façam chegar às empresas o financiamento sem pôr em causa a avaliação técnica das operações para as quais o aval é solicitado”.
O comendador declarou que neste actual momento em que se fala de crise, de “atravessar de tempos menos bons, especialmente o sector da banca é acusado por líderes políticos de ser o causador de toda a desgraça do que está a acontecer”.
“Foi dito em Portugal pelas mais altas individualidades do Governo há poucos dias que os bancos eram responsáveis porque não estavam a conceder créditos às empresas, quando realmente estão conceder”, apontou, garantindo que o crédito aos clientes do Banif continua a crescer.
Segundo Horário Roque, “os bancos estão a conceder mais créditos e, no caso concreto da Madeira, até Setembro cresceu 5,25 por cento em relação ao ano anterior, sendo que até 30 de Novembro aumentou 6,45 por cento, o que quer dizer que em dois meses aumentou a exposição ao crédito às empresas e particulares”.
“Está-se procurar criar o conceito que a banca é o grupo de malfeitores, quando a banca portuguesa é tão vítima como é o resto da economia e não contribuiu em nada para isso”, sustentou.
Realçou que, presentemente, as “poupanças dos portugueses apenas chegam para dois terços do crédito que é concedido, sendo um terço procurado fora do país e em bancos internacionais”.
“Quando é dito que cortam as garantias aos bancos para ir buscar depósitos é um bocado anedótico, porque apenas a Caixa Geral de Depósitos até hoje se serviu dessa garantia e é um banco do Estado”.
O Governo admitiu repensar o sistema de garantias atribuídas à banca, caso o dinheiro não chegue às empresas.
“Quando o Governo se dispõe a prestar garantias ao sistema bancário velará e fará tudo o que estiver ao seu alcance para que esse finaciamento chegue à economia”, disse quarta-feira o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, acrescentando que “não se trata de retirar o aval a operações que já foram dadas”, mas sim “questionar se vale a pena estar a fazer este esforço”.
O ministro, que falava na Comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, acrescentou que o Estado “está a desenvolver um esforço importante” e, por isso, “tem de exigir às instituições financeiras que façam chegar às empresas o financiamento sem pôr em causa a avaliação técnica das operações para as quais o aval é solicitado”.