Governo regional defende aposta na exportação para aumentar competitividade

O Governo dos Açores defende uma aposta das empresas do arquipélago na exportação, de forma a permitir um aumento da competitividade da Região, que atualmente vende ao exterior 22 por cento da sua produção.


“É preciso apoiar todo o sector exportador para que a região consiga reforçar a sua competitividade, não só no mercado continental mas em outros, exteriores aos Açores e ao país”, defendeu Sérgio Ávila, vice-presidente do executivo regional, numa intervenção proferida na quinta-feira à noite nas comemorações do 159.º aniversário da Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo, na Terceira.

Para o vice-presidente do governo açoriano, é na conquista de novos mercados que se pode “alargar a capacidade de produção e de escoamento dos produtos e serviços”, defendendo a importância de "perceber o que está a acontecer no mundo, avaliar a evolução dos indicadores de macroeconomia e definir estratégias de desenvolvimento”.

Nos últimos quatro, segundo revelou, os indicadores de produção da Região aumentaram e a percentagem de exportação atingiu 22 por cento, mas Sérgio Ávila frisou que é necessário “reduzir dependências do mercado externo”, apontando uma aposta no mar e no turismo para o desenvolvimento da economia regional.

No mesmo sentido, Sandro Paim, presidente da Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH), defendeu a necessidade de a Região ter “cada vez mais capacidade de exportar e reduzir a importação”.

“É esse o caminho para a competitividade da nossa economia e para o equilíbrio da balança comercial da nossa região”, frisou.

Para assinalar o seu aniversário, a CCAH ofereceu aos associados um 'kit' de soluções com as informações individuais de cada empresa, um relatório que “permite à empresa perceber de que forma se posiciona no mercado”.

“Os empresários têm que estar cada vez mais informados sobre os apoios ao seu dispor para combater o momento de crise”, afirmou Sandro Paim, acrescentando que o documento oferecido aos empresários indica “de que forma devem atuar, restruturar as suas empresas e torná-las mais competitivas”.

A formação é outra das apostas da CCAH, que tem 33 cursos agendados até ao final do ano, arrancando em setembro uma ação na área do plano de negócios e da revitalização das empresas.

A criação de uma bolsa de emprego, a revitalização do comércio tradicional e a requalificação das marcas regionais são, segundo Sandro Paim, outras apostas da instituição para os próximos tempos.

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