Autor: Lusa
Mónica Seidi referiu que se pretende ter “todo o hospital em pleno no último trimestre deste ano”, estando-se a aguardar a entrega de equipamentos que estão pendentes para equipar o hospital modular.
A governante intervinha na comissão parlamentar dos Assuntos Sociais na sequência de um requerimento oral apresentado pelo PSD/Açores a solicitar um ponto de situação no âmbito do acompanhamento à situação resultante do incêndio no HDES- Hospital do Divino Espirito Santo, 04 de maio.
O maior hospital dos Açores, que funciona para a região como um hospital central, foi alvo de um incêndio a 04 de maio que obrigou a deslocalizar doentes, profissionais de saúde e equipamentos para outras unidades de saúde públicas e privadas na região e Madeira.
No âmbito da sua audição na comissão parlamentar, a titular da pasta da Saúde frisou que “não há informação, à data de hoje, por parte da empresa” de atrasos na obra do hospital modular do HDES, localizado em Ponta Delgada.
Questionada por um deputado do PS sobre alegadas tensões dentro do conselho de administração em relação à opção de avançar com o hospital modular, Seidi afirmou que “nunca a senhora presidente do conselho de administração, até à sua saída” afirmou algo contrário ao projeto.
“Desde a primeira reunião de trabalho foi assumido que a estratégia do conselho de administração [do HDES] era avançar com o hospital modular. A decisão foi inequívoca”, afirmou a governante.
A secretária regional anunciou, por outro lado, que o plano de investimentos do Governo dos Açores em 2025 inclui uma verba de quatro milhões de euros para recuperar listas de espera em cirurgia, exames e consultas, que entretanto de acentuaram devido ao incêndio no HDES.
Mónica Seidi divulgou também que a cardiologia vai retomar ao HDES na segunda quinzena de novembro, um serviço que recebe doentes de todas as ilhas.
A secretária afirmou ainda que está-se a trabalhar no programa funcional para apurar as necessidades futuras na reestruturação do HDES, um processo que envolve todos os diretores de serviço do hospital e que está ser conduzido por duas empresas para definir o seu perfil assistencial.
Mónica Seidi dissipou dúvidas sobre a futura utilização do hospital modular, tendo reiterado que há a possibilidade de ser utilizado outras ilhas “a qualquer altura face a uma catástrofe”, uma vez que “trata-se de uma estrutura que é desmontável”.
A 18 de setembro, Mónica Seidi referiu que os equipamentos que serão instalados no hospital modular de Ponta Delgada, em ‘renting’, vão custar 10,9 milhões de euros até 2027, passando depois a pertencer ao HDES.
“No total, até 2027 estamos a falar de um valor de 10,9 milhões, que não é um investimento perdido, na medida em que todos esses equipamentos transitarão para o novo HDES”, afirmou, na altura, aos jornalistas a secretária regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi.
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