Autor: Ao online
Ao intervir em Viseu num debate de preparação para a conferência sobre questões económicas e sociais que o PCP vai realizar em Novembro, Jerónimo de Sousa criticou o facto de, no plano da justiça fiscal, o OE prever "para o capital financeiro e os grandes grupos económicos milhões e milhões de benefícios fiscais".
Apontou o caso concreto do "off-shore" da Madeira, "com cerca de 170 milhões de benefícios".
"Mas em relação às pequenas reformas, a quem ganha pouco mais de 600 euros por mês, a esses vão rapar", criticou, concluindo que "mais uma vez se confirma que este Governo está ao lado dos ricos".
O secretário-geral do PCP lamentou que o Governo de José Sócrates venha tomando "medidas que vão no sentido de acentuar o fosso já existente entre pobres e ricos", frisando que "já está confirmado por instâncias internacionais e comunitárias que Portugal é o país campeão das desigualdades".
À semelhança do que tinha feito num comício realizado no Lavradio, concelho do Barreiro, Jerónimo de Sousa criticou a opção por "o seguidismo em relação ao pacto de estabilidade e crescimento em que o défice das contas públicas se transformou".
"O primeiro-ministro veio anunciar que superou o défice de 3,3 traçado para 2007, evidenciando tal feito como o grande êxito da sua governação, a sua grande coroa de glória. Não disse foi à custa de quê e de quem o conseguiu" e "quem perdeu com as suas políticas orçamentais restritivas", referiu.
Segundo Jerónimo de Sousa, José Sócrates "esqueceu-se de dizer que a sua coroa de glória foi conseguida à custa de mais sacrifícios para o povo, os únicos que pagaram a factura das suas opções políticas".
Por outro lado, considera que o primeiro-ministro se esqueceu de dizer que "o êxito da sua irracional marcha forçada da diminuição do défice é o resultado de mais um brutal corte de 330 milhões de euros na previsão do investimento público" deste ano, "à custa da dinamização da economia e dos interesses dos micro, pequenos e médios empresários".
Por tudo isto, o líder do PCP acusou o Governo de conseguir êxitos orçamentais através de "golpes profundos nos interesses de Portugal e dos portugueses", reafirmando que é "uma contradição" anunciar que este será "um orçamento que vai apostar no investimento público".
Apontou o caso concreto do "off-shore" da Madeira, "com cerca de 170 milhões de benefícios".
"Mas em relação às pequenas reformas, a quem ganha pouco mais de 600 euros por mês, a esses vão rapar", criticou, concluindo que "mais uma vez se confirma que este Governo está ao lado dos ricos".
O secretário-geral do PCP lamentou que o Governo de José Sócrates venha tomando "medidas que vão no sentido de acentuar o fosso já existente entre pobres e ricos", frisando que "já está confirmado por instâncias internacionais e comunitárias que Portugal é o país campeão das desigualdades".
À semelhança do que tinha feito num comício realizado no Lavradio, concelho do Barreiro, Jerónimo de Sousa criticou a opção por "o seguidismo em relação ao pacto de estabilidade e crescimento em que o défice das contas públicas se transformou".
"O primeiro-ministro veio anunciar que superou o défice de 3,3 traçado para 2007, evidenciando tal feito como o grande êxito da sua governação, a sua grande coroa de glória. Não disse foi à custa de quê e de quem o conseguiu" e "quem perdeu com as suas políticas orçamentais restritivas", referiu.
Segundo Jerónimo de Sousa, José Sócrates "esqueceu-se de dizer que a sua coroa de glória foi conseguida à custa de mais sacrifícios para o povo, os únicos que pagaram a factura das suas opções políticas".
Por outro lado, considera que o primeiro-ministro se esqueceu de dizer que "o êxito da sua irracional marcha forçada da diminuição do défice é o resultado de mais um brutal corte de 330 milhões de euros na previsão do investimento público" deste ano, "à custa da dinamização da economia e dos interesses dos micro, pequenos e médios empresários".
Por tudo isto, o líder do PCP acusou o Governo de conseguir êxitos orçamentais através de "golpes profundos nos interesses de Portugal e dos portugueses", reafirmando que é "uma contradição" anunciar que este será "um orçamento que vai apostar no investimento público".