Autor: Rui Jorge Cabral
A crise financeira internacional, que ‘rebentou’ em 2008, não passou ao lado dos Açores, mas o sector empresarial tem revelado solidez. Globalmente, as empresas vendem mais, mas quase metade viu o seu volume de negócios ressentir-se no ano passado e os resultados líquidos globais ‘emagreceram’.
Estas são as principais conclusões a retirar do ranking das "100 Maiores Empresas dos Açores 2008", uma publicação da Açormédia que foi lançada quinta-feira à noite com a entrega de prémios no Hotel Açores Atlântico e que na sexta-feira acompanha nas bancas o Açoriano Oriental, sendo distribuída pelos assinantes no fim-de-semana.
O ranking das 100 Maiores Empresas dos Açores é o ‘coração’ da economia açoriana. São quantitativamente apenas 2 por cento das empresas açorianas, mas têm mais de 10 por cento dos trabalhadores e representam cerca de 20 por cento do Valor Acrescentado Bruto da economia açoriana. Dois terços das 100 Maiores Empresas dos Açores estão no sector terciário da economia e mais de 90 por cento estão nas ilhas de São Miguel e Terceira.
O restrito ranking das 10 Maiores Empresas manteve-se praticamente inalterado e, face ao ano passado, revelou sobretudo o momento menos bom que atravessa a construção civil. Já o ranking das 10 Melhores Empresas registou sete alterações, com as posições consolidadas no mercado a serem determinantes, num ano de instabilidade.
Veja a lista das 10 Maiores e das 10 Melhores Empresas dos Açores em 2008 na edição impressa do Açoriano Oriental de 13 de Novembro de 2009.