Autor: Lusa / AO online
Apesar do alerta, a Governadora Civil de Faro disse à Lusa que a população não deve ficar alarmada.
"Houve uma chamada anónima para a redacção de um jornal dando conhecimento de uma ameaça de bomba", disse a Governadora Civil de Faro, Isilda Gomes, referindo que por estarem em causa "razões de segurança" foi accionado de imediato o gabinete coordenador de segurança que é composto por todas as forças de segurança da região.
"As forças de segurança tomaram as medidas convenientes e adaptadas à situação eventual de uma bomba", explicou Isilda Gomes, especificando que desde o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, passando pela Polícia Judiciária, PSP, GNR, Autoridade Marítima, Aeroporto de Faro e mesmo o SIS estão a fazer prevenção.
A Lusa contactou a PSP de Faro que confirmou que está em curso um conjunto de diligências de prevenção, vigilância e unidades adequadas à situação na sequência de uma chamada telefónica anónima sobre uma alegada ameaça de bomba.
O sub-director Nacional da Directoria da Polícia Judiciária de Faro remeteu para mais tarde eventuais esclarecimentos sobre o caso.
A responsável pelo Governo Civil de Faro acredita que este telefonema anónimo não passa de mais um falso alarme, "daqueles que muitas vezes são feitos", mas que a situação não pode ser descurada.
A chamada anónima - na qual um indivíduo falava em espanhol e francês - foi feita para o Jornal do Algarve, publicação com um historial de 50 anos e sede em Vila Real de Santo António, a dezenas de metros da fronteira espanhola e do rio Guadiana.
Segundo uma funcionária do Jornal do Algarve, que pediu anonimato, o número do semanário recebeu o telefonema às 09:10 e percebeu-se "em basco que estavam a fazer uma ameaça de bomba em Faro", mas não se "percebeu o local".
O director do Jornal do Algarve, Fernando Reis, adiantou à Lusa que a funcionária que recebeu a chamada disse que a voz do outro lado da linha telefónica pertencia a um homem de meia idade que falou num "tom sereno" em três idiomas diferentes: francês, espanhol e basco.
A mesma funcionária também disso que apesar do "muito ruído na linha" conseguiu entender que era da ETA e que estava a informar de uma ameça bombista em faro.
"O homem [da chamada anónima] disse que ia explodir uma bomba em Faro, mas não falou em hora, nem em dia", explicou Fernando Reis.
O director do Jornal do Algarve adiantou ainda que foi contactada a Portugal Telecom (PT) para conhecer o registo da chamada, mas as chamadas recebidas só são identificadas quando se encontram sob escuta telefónica.
Em Junho, a polícia espanhola descobriu em Ayamonte, sul de Espanha, um veículo abandonado com matrícula portuguesa verdadeira, com cerca de 100 quilos de explosivos da ETA no interior e em marcha uma operação "stop" fiscalizando os automóveis que saem de Ayamonte, sul de Espanha, em direcção ao Algarve, Portugal.
No dia 30 de setembro, Portugal e Espanha assinaram um acordo para criar uma equipa com polícias e magistrados dos dois países que investigará a existência de uma eventual infra-estrutura da organização ETA em território português.
"Houve uma chamada anónima para a redacção de um jornal dando conhecimento de uma ameaça de bomba", disse a Governadora Civil de Faro, Isilda Gomes, referindo que por estarem em causa "razões de segurança" foi accionado de imediato o gabinete coordenador de segurança que é composto por todas as forças de segurança da região.
"As forças de segurança tomaram as medidas convenientes e adaptadas à situação eventual de uma bomba", explicou Isilda Gomes, especificando que desde o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, passando pela Polícia Judiciária, PSP, GNR, Autoridade Marítima, Aeroporto de Faro e mesmo o SIS estão a fazer prevenção.
A Lusa contactou a PSP de Faro que confirmou que está em curso um conjunto de diligências de prevenção, vigilância e unidades adequadas à situação na sequência de uma chamada telefónica anónima sobre uma alegada ameaça de bomba.
O sub-director Nacional da Directoria da Polícia Judiciária de Faro remeteu para mais tarde eventuais esclarecimentos sobre o caso.
A responsável pelo Governo Civil de Faro acredita que este telefonema anónimo não passa de mais um falso alarme, "daqueles que muitas vezes são feitos", mas que a situação não pode ser descurada.
A chamada anónima - na qual um indivíduo falava em espanhol e francês - foi feita para o Jornal do Algarve, publicação com um historial de 50 anos e sede em Vila Real de Santo António, a dezenas de metros da fronteira espanhola e do rio Guadiana.
Segundo uma funcionária do Jornal do Algarve, que pediu anonimato, o número do semanário recebeu o telefonema às 09:10 e percebeu-se "em basco que estavam a fazer uma ameaça de bomba em Faro", mas não se "percebeu o local".
O director do Jornal do Algarve, Fernando Reis, adiantou à Lusa que a funcionária que recebeu a chamada disse que a voz do outro lado da linha telefónica pertencia a um homem de meia idade que falou num "tom sereno" em três idiomas diferentes: francês, espanhol e basco.
A mesma funcionária também disso que apesar do "muito ruído na linha" conseguiu entender que era da ETA e que estava a informar de uma ameça bombista em faro.
"O homem [da chamada anónima] disse que ia explodir uma bomba em Faro, mas não falou em hora, nem em dia", explicou Fernando Reis.
O director do Jornal do Algarve adiantou ainda que foi contactada a Portugal Telecom (PT) para conhecer o registo da chamada, mas as chamadas recebidas só são identificadas quando se encontram sob escuta telefónica.
Em Junho, a polícia espanhola descobriu em Ayamonte, sul de Espanha, um veículo abandonado com matrícula portuguesa verdadeira, com cerca de 100 quilos de explosivos da ETA no interior e em marcha uma operação "stop" fiscalizando os automóveis que saem de Ayamonte, sul de Espanha, em direcção ao Algarve, Portugal.
No dia 30 de setembro, Portugal e Espanha assinaram um acordo para criar uma equipa com polícias e magistrados dos dois países que investigará a existência de uma eventual infra-estrutura da organização ETA em território português.