Autor: Rui Jorge Cabral
A Associação de Juventude Viola da Terra corre o risco de não realizar
no próximo mês de setembro a 13.ª edição do Festival Violas do
Atlântico, que é o segundo festival mais antigo do País ligado à Viola
de Arame.
Conforme refere a Associação de Juventude Viola da Terra
em nota de imprensa, em causa está o atraso na resposta às candidaturas a
atividades culturais por parte da Direção Regional dos Assuntos
Culturais, o que põe em risco a realização do Festival Violas do
Atlântico.
Entretanto, prossegue a Temporada anual de promoção e
valorização da Viola da Terra, com uma audição comemorativa do Dia da
Criança pela Escola de Violas da Fajã de Baixo.
No Dia da Criança, que se assinala a 1 de junho, serão ainda realizadas sessões em algumas escolas, com a distribuição de um panfleto informativo sobre a Viola da Terra e a oferta de lembranças aos alunos das turmas envolvidas.
Conforme refere uma nota de imprensa, estão a ser agendados para o Verão, em coprodução com a Sons do Terreiro – Associação Cultural, os concertos de apresentação do álbum “Duas Violas, Uma Tradição”, com a “Viola Micaelense” e a “Viola Terceirense”, num álbum inédito que é um apelo à união entre todos os que promovem a Viola da Terra.
Por seu lado, no
mês de julho haverá um Serão de Violas da Terra na freguesia da Ribeira
Quente, sede da Associação, com concerto pelo Duo Toadas e convidados,
que pretende incentivar a Escola de Violas da freguesia, tentando
angariar mais alunos.
Em outubro, estão previstas as comemorações do
Dia da Viola da Terra com diversas atividades e um concerto. Refira-se
que o dia 2 de outubro, comemorado desde 2019 por músicos e associações,
foi oficializado este ano por unanimidade no parlamento açorianos como o
“Dia da Viola da Terra – Açores e Comunidades Açorianas”.