Autor: Lusa/AO online
"O acesso de carros ainda não está resolvido, a situação mantém-se", afirmou hoje Aires Reis, presidente da Câmara da Calheta, em declarações à Lusa.
Aires Reis salientou, no entanto, que "é habitual acontecerem alguns desmoronamentos no inverno" na costa norte da ilha de S. Jorge, acrescentando que as famílias que se encontram nas duas fajãs "aguardam pacientemente que seja reposto o acesso automóvel", podendo entrar e sair a pé daqueles locais.
A zona vai ser visitada hoje por José Contente, secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, que se deslocará aos locais mais afetados pelo mau tempo na ilha de S. Jorge nos últimos dias.
Um desses locais é a Ribeira Seca, onde, segundo Aires Reis, a autarquia está a "tentar repor o acesso às moradias", tendo destacado um grande número de trabalhadores para esse efeito.
Naquela zona, "praticamente desapareceu um troço de caminho com cerca de dois quilómetros", acrescentando o autarca que "não há abastecimento de água na zona da Banda da Ribeira-Ribeira Acima".
Aires Reis disse ainda que algumas moradias foram afetadas pelo mau tempo, salientando que há famílias que permanecem nas suas habitações, mas outras foram para a residência de familiares.
O mau tempo, além dos prejuízos nas moradias, provocou "avultados prejuízos na rede viária e na rede de abastecimento de água, em carros, garagens e caves", afetando "um pouco por toda a zona do concelho da Calheta".
-
Conselho Presbiteral da Diocese de Angra propõe reestruturação pastoral
-
Cultura e Social
Nova exposição do CCC inspira-se nos murais dos portos da Região