Autor: Lusa/AO Online
Antes da DGE, Fernando Egídio Reis foi Diretor-Geral da Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, um outro organismo do Ministério da Educação, onde exerceu funções de director geral entre agosto de 2011 e janeiro de 2012.
Egídio Reis chegou ao Governo precisamente em 2011 e começou por ser adjunto do Ministro da Educação e Ciência nos primeiros dois meses de mandato de Nuno Crato, entre junho e agosto daquele ano.
A licenciatura em História, curso que tirou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1982, permitiu-lhe ingressar na carreira docente assim que terminou o curso.
Nove anos depois passou a fazer parte dos quadros da Escola Secundária Cacilhas-Tejo, em Almada, segundo a nota curricular divulgada pela Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (CRESAP).
Já nos anos 90, Egídio Reis passou a investigador do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas, da Universidade Nova de Lisboa (UNL).
Em 1999, tirou um mestrado em História e Filosofia das Ciências, pela Faculdade de Ciências e da Tecnologia (FCT/UNL), e em 2007 tira um doutoramento em História e Filosofia das Ciências, pela mesma faculdade.
Fernando Egídio Reis irá tomar posse terça-feira, pelas 17:00, segundo uma informação avançada hoje pela Presidência da República.
O chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, aceitou a proposta apresentada pelo primeiro-ministro de exoneração de João Grancho do cargo de secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, que foi tornada pública na passada sexta-feira.
"Nos termos da mesma norma constitucional, o Presidente da República aceitou a proposta que lhe foi apresentada pelo Primeiro-Ministro de nomeação do Prof. Doutor Fernando José Egídio Reis para o mesmo cargo", lê-se ainda na nota divulgada pelo gabinete do chefe de Estado.
Na sexta-feira, o ministério da Educação anunciou que a demissão do então secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, que justificou o pedido de abandonar o governo alegando "motivos de ordem pessoal".
A demissão surgiu no dia em que o jornal Público noticiou que o secretário de Estado tinha plagiado textos em 2007, quando era presidente da Associação Nacional de Professores (ANP).