Direção da AFAH diz-se "incrédula" com decisão da FPF

A Associação de Futebol de Angra do Heroísmo afirmou, em comunicado, ter ficado "incrédula" com a decisão da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) em indicar o Vizela e o Arouca comos os clubes promovidos do Campeonato de Portugal à II Liga



"A direção da AFAH ficou incrédula com esta deliberação e defende que utilizar como critério de mérito desportivo exclusivamente os pontos obtidos até à data da suspensão da prova é manifestamente vago", refere o texto assinado por Paulo Gomes, presidente da AFAH.

Além disso, acrescenta ainda a mesma nota, o Campeonato de Portugal é uma "competição é composta por 4 séries com diferentes especificidades".

Ao mesmo tempo que "expressa a sua solidariedade paracom SC Praiense, Futebol SAD", a AFAH esclarece que "nas diversas reuniões efetuadas entre a FPF e as associações de futebol, não foi considerada a hipótese comunicada pela FPF", concretizando ainda que "nesta tomada de decisão, a FPF não ouviu nem auscultou a AFAH".

Sábado a FPF anunciou que o Vizela (Série A) e o Arouca (B), os dois clubes que totalizavam mais pontos na altura da suspensão do Campeonato de Portugal, foram indicados para ascender a II Liga.

De acordo com a FPF, “é manifesta a impossibilidade de utilizar o play-off para indicar os dois clubes com acesso à II Liga”, pelo que “a Direção da FPF reconhece o mérito desportivo e indicará, de entre os líderes das séries à data em que a prova foi dada por concluída, os dois clubes com maior número de pontos”.

Quando a competição foi suspensa, e depois dada por concluída, o Vizela liderava a Serie A, com 60 pontos, e o Arouca era o primeiro da Serie B, com 58, enquanto o Olhanense comandava a Série D, com 57, e o Praiense liderava a Serie C, com 53.

Enquanto Vizela e Arouca reagiram com regozijo à decisão, o Praiense anunciou que vai recorrer judicialmente, enquanto o Olhanense afirmou que a decisão "viola claramente a verdade desportiva".

O Real, segundo classificado ds Série D com os mesmos pontos do Olhanense, sente-se “enganado” e pediu a demissão do presidente da FPF, Fernando Gomes.

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