Autor: AO
De acordo com nota da Câmara Municipal da Ribeira Grande, a proteção civil municipal interveio de imediato vendado os acessos à zona da derrocada e o trânsito ficará interdito por algum tempo a aguardar o relatório dos técnicos do Laboratório Regional de Engenharia Civil, mas para Alexandre Gaudêncio, presidente da Câmara da Ribeira Grande, a ocorrência é apenas mais um aviso.
“Esta é uma situação que vem acontecendo há alguns anos e para a qual vimos alertando as entidades competentes, nomeadamente a direção regional dos Assuntos do Mar e o governo regional dos Açores, porque o fenómeno tende a agravar-se”, disse.
Alexandre Gaudêncio realçou que o sucedido “torna-se ainda mais preocupante porque aconteceu num dia de sol e não se registaram chuvas nem mal alteroso nos últimos dias que pudesse levar a pensar que algo assim poderia acontecer.”
O presidente da autarquia desafiou o governo regional a “olhar com outros olhos para o fenómeno da erosão da orla costeira, fenómeno que pode deixar a freguesia das Calhetas numa situação bastante complicada”, recordando que há menos de dois anos, num local próximo da derrocada verificada hoje, aconteceu outra.
Acompanhado pelo vereador Carlos Anselmo e pela presidente da junta de freguesia das Calhetas, Alexandre Gaudêncio deixou claro que “a não existência de danos humanos não deve retirar a responsabilidade nesta matéria a quem de direito”, deixando claro que “a Câmara está em sintonia com as preocupações da população e da junta de freguesia e disponível para colaborar numa solução.”
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