Autor: Lusa/AO Online
A audiência durou pouco mais de meia hora, tendo o Ministério Público (MP) considerado que o pedido para a libertação urgente de Sócrates é "manifestamente improcedente", enquanto o advogado do ex-primeiro-ministro considerou que a prisão preventiva é "manifestamente ilegal e barbaramente injusta".
João Araújo, rebatendo os fundamentos da prisão preventiva, considerou que o perigo de fuga para a prisão de Sócrates "é patética".
À saída do tribunal, João Araújo não quis prestar declarações aos jornalistas, remetendo eventuais comentários para quando for conhecido o resultado do 'habeas corpus'.
O pedido de libertação urgente de Sócrates, que está em prisão preventiva por suspeita de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal, terá sido feito à revelia do ex-líder socialista e do seu advogado de defesa, que já se pronunciou contra a iniciativa, numa altura em que se prepara para entregar esta semana um recurso na Relação de Lisboa a contestar a medida de coação aplicada ao antigo chefe do governo.
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