Cristas aponta “poço de contradições” ao PAN, André Silva ataca despesismo

O debate deste sábado entre os líderes do CDS e do PAN foi tenso, com Assunção Cristas a atacar o “poço de contradições” e extremismo do adversário e André Silva a acusar os centristas de despesismo.



No frente a frente, na RTP3, a presidente centrista criticou a alegada falta de contas e contabilização das propostas eleitorais do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e criticou o seu caráter “ditatorial” quanto à ideia de limitar os apoios da União Europeia (UE) na produção de carne.

Se hoje um lombo de porco custa cinco euros por quilograma, Assunção Cristas questionou André Silva o que dirá a uma família que, por passar a ser necessário importar carne, “vá ao supermercado” e tenha de “pagar 15 euros por quilo”.

Chegou até a dizer que o PAN quer que “toda a gente passe a ser vegetariano”, e apontou as contradições: “Não quer plásticos mas também não quer papel, não quer banha de porco, mas também não quer azeite, quer agricultura biológica, mas não quer produção animal, que dá o estrume, que é o que alimenta a agricultura biológica”.

André Silva reagiu com um “está a faltar à verdade” quando a líder centrista disse que a soja, base da alimentação de um vegetariano, vem do sudoeste asiático, o que provoca uma pegada de carbono.

As críticas do porta-voz e deputado do PAN centraram-se muito no plano político, acusando o CDS de ter propostas eleitorais para “dar tudo a todos”, o que pode "conduzir o país a uma situação financeira calamitosa”.

“O PAN, ao contrário do CDS, não quer dar tudo a todos”, com “contas complicadas, com défices enormes, a caminho do resgate”, afirmou, recordando o que se passou no passado recente.



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