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Cotrim de Figueiredo satisfeito por voto de isolados mas lamenta decisão tardia

O presidente da Iniciativa Liberal (IL) mostrou-se satisfeito pelos eleitores que se encontram em isolamento devido à Covid-19 poderem sair para votar em 30 de janeiro, mas lamentando a decisão “tomada em cima da hora”.

Cotrim de Figueiredo satisfeito por voto de isolados mas lamenta decisão tardia

Autor: Lusa/AO Online

“É uma decisão que nos deixa satisfeitos porque é um direito fundamental no sistema democrático e que vai poder ser exercido por centenas de milhares de portugueses no dia 30”, disse João Cotrim de Figueiredo.

À margem de uma ação de campanha em Almada, no distrito de Setúbal, dedicada aos transportes, o liberal salientou, no entanto, que esta decisão foi uma vez mais “tomada em cima da hora”.

“Mas, a satisfação que temos pelo direito de voto dos portugueses poder ser exercido é maior do que o descontentamento de Portugal, mais uma vez, reagir tarde às coisas”, assumiu.

Os eleitores que se encontrem em isolamento devido à Covid-19 podem sair de casa para votar no dia 30 de janeiro, anunciou a ministra da Administração Interna, adiantando que o Governo recomendará uma hora específica.

"O período mais adequado será, provavelmente, a última hora, entre as seis [da tarde] e as sete", declarou Francisca Van Dunem.

A decisão do Governo surge após ter chegado ao Ministério da Administração Interna o parecer do conselho consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o voto dos eleitores em isolamento devido à Covid-19 nas eleições legislativas antecipadas.

João Cotrim de Figueiredo aproveitou para recordar que a IL chamou à atenção para este problema há já mais de um mês e propôs, há cerca de 10 meses, que os atos eleitorais pudessem realizar-se em dois dias consecutivos, mas nenhum dos outros partidos achou, na altura, que isso merecesse sequer discussão.

O liberal deixou ainda uma particular palavra de apreço às pessoas que vão estar nas assembleias de voto no dia 30, nomeadamente pelo “esforço adicional” que vão fazer para o funcionamento da democracia.

Sobre a demora do parecer da PGR, o presidente da IL confessou que ainda não teve tempo de o ler e, portanto, não sabe se a densidade do que lá está justificou o tempo que demorou a ser produzido.

“Mas, acho que em qualquer dos casos há mais responsabilidade na natureza tardia do pedido do parecer do que propriamente na demora na elaboração do mesmo”, sustentou.


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