Costa assegura “continuidade” da política orçamental com João Leão ministro das Finanças

O primeiro-ministro considerou que está assegurada a "continuidade" da política orçamental do Governo com a substituição de Mário Centeno por João Leão como ministro de Estado e das Finanças, numa conjuntura de crise económica e social.



Esta posição foi transmitida por António Costa no final da reunião do Conselho de Ministros que aprovou o Orçamento Suplementar, ladeado pelo ministro das Finanças cessante, Mário Centeno, e pelo seu sucessor nesta pasta, João Leão, até agora secretário de Estado do Orçamento.

"Neste momento tão desafiante para a estabilização da situação económica e social do país, para a preparação do programa de recuperação económica do país, é muito importante podermos contar com uma das pessoas que maiores garantias dão de continuidade da nossa política orçamental. Mas que é também, pelo trabalho enquanto académico, quer pela experiência que acumulou com mais de quatro anos de direção do gabinete de estudos do Ministério da Economia, um profundo conhecedor da economia portuguesa", disse.

Perante os jornalistas, o primeiro-ministro insistiu nesta ideia de "continuidade" na política orçamental no segundo Governo minoritário socialista.

"Quero assim assegurar às portuguesas e aos portugueses, com esta tranquila passagem de testemunho, a continuidade da nossa política, num momento em que a gravidade da crise económica e social exige mais do que nunca que o Ministério das Finanças continue em boas mãos, e assim continuará com o professor João Leão", declarou.


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O processo que investigou fraude no Serviço Regional de Saúde passou de 16 arguidos e 55 crimes para oito arguidos e 18 crimes, um número que pode baixar para seis arguidos se o Ministério Público aceitar a suspensão provisória do processo, proposto pelo juiz de instrução, ontem, durante a leitura da decisão instrutória.