NATO

Contra-almirante português assume comando no combate à pirataria na Somália

Uma força de quatro navios de guerra chefiada pelo contra-almirante português José Pereira da Cunha assumiu esta segunda-feira as funções de comando das operações da NATO de combate à pirataria ao largo das costas da Somália.


O porta-voz da NATO, comandante Santos Fernandes, disse à Lusa que os quatro navios do SNMG1 (Standing NATO Maritime Group 1), chefiados pela fragata portuguesa "Álvares Cabral", estão já a patrulhar aquelas águas, quer no Golfo de Áden, quer na bacia da Somália.

Esta vasta área ao largo da costa leste somaliana, que se estende do Corno de África até às Seichelles, é uma das zonas do planeta com maior tráfego marítimo e onde se têm verificado numerosos ataques de piratas a cargueiros e petroleiros.

"A força naval chegou sábado à área de operações, que se estende até ao mar Vermelho, e deu entrada domingo na zona onde são mais prováveis os ataques dos piratas à marinha mercante", indicou o porta-voz da NATO, que falava por telefone a partir da fragata portuguesa.

"Iniciámos de imediato a patrulha, mas a transferência do comando para Portugal só foi efectuada hoje, cerca das 12:00 (09:00 em Lisboa)", precisou.

A missão que agora começa, designada "Ocean Shield", tem como objectivo o combate directo à pirataria e a protecção à navegação mercante que cruza a área de operações.

O comandante Santos Fernandes acrescentou que esta nova missão é mais ambiciosa do que a anterior, em que participou a fragata "Corte Real".
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