Açoriano Oriental
Comissão Europeia financia com 40 ME tratamentos com plasma na UE

A Comissão Europeia anunciou a mobilização de 40 milhões de euros para serviços de recolha de sangue na União Europeia (UE) a fim de apoiar a compra de equipamentos para tratamentos com plasma para a covid-19.

 Comissão Europeia financia com 40 ME tratamentos com plasma na UE

Autor: Lusa/AO Online

“Hoje, a Comissão Europeia convidou mais de 200 serviços de recolha de sangue em toda a UE a candidatarem-se a financiamento para a compra de equipamento de plasmaférese, ou seja, equipamento que retira plasma de dadores”, indica o executivo comunitário em nota de imprensa.

Tendo em vista “apoiar o tratamento de novos pacientes covid-19” e aumentar “a capacidade da UE em recolher plasma convalescente, ou seja, plasma de pacientes recuperados”, a medida tem um orçamento de 40 milhões de euros suportado pelo Instrumento de Apoio de Emergência, precisa Bruxelas.

As verbas serão atribuídas em forma de subvenção aos serviços públicos e de recolha de sangue e irão variar “de acordo com as necessidades expressas” por estas entidades dos Estados-membros, acrescenta o executivo comunitário.

O objetivo é apoiar a compra de várias máquinas para plasmaférese e equipamento associado, incluindo ‘kits’ de recolha, instalações de armazenamento, testes e caracterização do plasma e programas organizacionais.

A comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, considera que “o plasma convalescente pode ser um tratamento promissor para a covid-19”, pelo que o financiamento hoje anunciado é “um passo em frente” no combate à doença na UE.

“Continuaremos a explorar todas as opções possíveis para apoiar o desenvolvimento e acesso a tratamentos seguros e eficazes para a covid-19 para proteger os nossos cidadãos. Este continua a ser o nosso principal objetivo nas próximas semanas e meses”, conclui Stella Kyriakides.

O tratamento em causa consiste na transfusão de plasma convalescente para pacientes doentes para aumentar a sua imunidade e capacidade de combater a doença.

A eficácia destes tratamentos está a ser investigada em todo o mundo, mas os resultados preliminares são promissores.

Porém, estes tratamentos dependem da recolha de grandes quantidades de plasma convalescente doado por doentes recuperados.


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