Autor: Lusa / AO online
Um dos obstáculos identificados na luta contra a corrupção foi "a insuficiente formação especializada das autoridades de investigação e acusatórias, ou seja, ao nível da especialização do Ministério Público", disse à agência Lusa Fátima Adélia Martins, magistrada do Ministério Público português e secretária-geral da Rede Judiciária Europeia, que funciona no seio da União Europeia (UE), em Haia.
Daí, adiantou a procuradora, "ter sido acolhido como um dos grandes passos efectivos neste combate a nível global a criação da Academia Internacional de Formação de Procuradores e outras autoridades de investigação", que será brevemente instituída na Áustria.
Para Adélia Martins, Portugal tem "um défice de formação em relação aos outros países da UE, pelo que é urgente investir nesta área".
"Acho importantíssimo haver especialização. A corrupção é um crime de difícil obtenção de provas, que não tem vítimas directas ou visíveis", defendeu Adélia Martins, que foi magistrada no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa.
Daí, adiantou a procuradora, "ter sido acolhido como um dos grandes passos efectivos neste combate a nível global a criação da Academia Internacional de Formação de Procuradores e outras autoridades de investigação", que será brevemente instituída na Áustria.
Para Adélia Martins, Portugal tem "um défice de formação em relação aos outros países da UE, pelo que é urgente investir nesta área".
"Acho importantíssimo haver especialização. A corrupção é um crime de difícil obtenção de provas, que não tem vítimas directas ou visíveis", defendeu Adélia Martins, que foi magistrada no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa.